quinta-feira, 24 de novembro de 2011

Siga as dicas e aprenda como usar pauzinhos!


Pauzinhos, também conhecidos como hashi ou fachi, são as varetas cujo comprimento é de 25 a 30 centímetros com um diâmetro de 3 a 5 milímetros. Foram inventados na China, porém, os pauzinhos também são usados em outros países orientes como o Japão, o Vietnã, a Coréia e a Tailândia (até o século XVIII). Geralmente os pauzinhos são feitos de plástico, madeira, bambu, marfim ou metal.
Embora a utilização de pauzinhos na China tenha uma história mais de 3.000 anos, não há referência oficial nem registro sobre a primeira pessoa que usou os pauzinhos. De qualquer modo, invés de pegar um pedaço de comida, a primeira função dos pauzinhos era esfriar a comida quente com ramos de árvores.
Você já teve diuficuldades para aprender a usar os pauzinhos? Siga as orientações e mostre para seus amigos. São apenas três passos!

1. O jeito correto de usar os pauzinhos é com o dedo polegar, o dedo indicador, o dedo médio e o dedo anelar. Segure os pauzinhos na mão direita, usando o dedo indicador, o médio e o anelar para manter os pauzinhos próximos, um ao lado do outro, e depois mexa-os para que fiquem abertos, movendo o polegar e o dedo indicador.





2. Para pegar comida com os pauzinhos, eleve um dos dois pauzinhos com os dedos indicador e médio, mantendo o outro onde está, de modo a separar os dois.




3. Quando os pauzinhos pegarem a comida, pressione um dos pauzinhos com o polegar e o dedo indicador para levantar a comida.
 


Conheça a China real

Conheça a China real

Primeiro Ministro Da China: Jiabao Wen

                                       Tradutor: Zhu Zhang (Francisco Franco)
 
Senhor Presidente, caros colegas

A China é um membro de uma grande família de União das Nações, e o desenvolvimento da China ganha a imensa atenção da comunidade internacional. Hoje, gostaria de aproveitar esta oportunidade para compartilhar com vocês minhas observações sobre como se deve conhecer a real China.

Desde a fundação da República Popular da China, especialmente desde a Reforma e Abertura, mudanças profundas ocorreram na China, um país grande e antigo no Oriente. A força econômica e a força nacional abrangente do país estão cada vez mais fortes, a vida do povo está bem melhor, a civilização social foi muito melhorada, bem como o intercâmbio e a cooperação internacional que estão cada vez mais amplos. A China já passou da época de acabar com a pobreza, chegando à época de vida relativamente confortável.

A China fica orgulhosa pelos sucessos recebidos através dos nossos esforços. Ao mesmo tempo, nós temos uma compreensão clara sobre a posição e o papel da China no mundo.

O PIB da China é classificado como terceiro melhor do mundo, mas o PIB per capita é menor, apenas cerca de um décimo dos países desenvolvidos. O crescimento da economia chinesa já mantem um ritmo acelerado por mais de 30 anos, mas um desenvolvimento maior é limitado pelos recursos como energia e meio ambiente. A China é líder na produção de muitos produtos importantes, mas permanece na extremidade inferior da cadeia industrial global. A China é uma nação comercial grande, mas suas exportações são pobres na área tecnológica e na área de produtos que têm maior valor agregado. E dependemos das importações para atender à demanda da tecnologia de núcleo. As zonas costeiras da China e algumas das grandes cidades ou médias empresas prosperam em modernização, mas há muitos lugares nas regiões central e ocidental e as vastas áreas rurais que ainda estão relativamente atrasadas e há, ainda, 150 milhões de pessoas vivendo abaixo da linha de pobreza fixado pelas Nações Unidas. A subsistência do povo ganhou uma melhora significativa, mas ainda não têm um completo sistema de segurança social e somos confrontados com a grande pressão de taxa de emprego. Nosso povo é cada vez mais ativo no desenvolvimento social e político do país. Os direitos básicos e os interesses dos cidadãos estão sendo mais garantidos, mas o sistema da nossa democracia e jurídico ainda tem espaço para melhorar e ainda existem alguns problemas como a desigualdade social e a corrupção.


A China, que já percorreu um longo caminho para a modernização, é bastante avançada em algumas áreas do desenvolvimento, mas permanece para trás na outras áreas. E a China enfrenta desafios imprecedentes trazidos por problemas antigos e novos. Geralmente, a China está ainda na fase primária do socialismo e continua sendo um país em desenvolvimento. Estas são as nossas realidades fundamentais do país. Isto é a China real.

Senhor Presidente, caros colegas.

A China estabeleceu o objetivo estratégico de atingir basicamente a modernização em meados deste século. Olhando para as próximas décadas, os chineses vão continuar a avançar no caminho da Reforma e Abertura e de desenvolvimento pacífico. Este caminho alterou o destino da China e tem beneficiado as pessoas em todo o país. Precisamos nos manter neste caminho e fazer melhorias. Não há nenhuma razão para nos desviarmos a partir dele.

A China continuará a se concentrar no desenvolvimento da economia. Desenvolvimento é a nossa tarefa importantíssima, uma vez que o desenvolvimento constitui a base para resolver todas as questões. Iremos depender principalmente de nossos próprios esforços para desenvolver-nos.

Com o avanço da industrialização e urbanização da China, milhões de lavradores vão às cidades. Isto irá criar mais demanda doméstica imprecedente, abrirá o mercado e o espaço de desenvolvimento mais amplo e servirá como um poderoso motor que sustentará o crescimento da economia chinesa e da economia mundial. Vamos nos esforçar para transformar o modelo de desenvolvimento econômico, reestruturar a economia e abrir um caminho de desenvolvimento equilibrado e sustentável.

A China continuará a aprofundar a reforma institucional. Faremos esforços consistentes para melhorar o mercado da economia socialista. Vamos fortalecer e desenvolver o setor público e também vamos fortalecer, apoiar e orientar o desenvolvimento do setor privado. Vamos dar mais atenção para garantir e melhorar a subsistência das pessoas. Vamos continuar a reformar o sistema de distribuição de renda e melhorar o sistema de segurança social, incluindo o apoio social na velhice, cuidados médicos e programas de subsídio de desemprego. Faremos o que for possível para diminuir a desigualdade entre as zonas urbanas e rurais, entre diferentes regiões e entre os ricos e os pobres. Queremos que qualquer cidadão compartilhe o benefício da reforma, abertura e desenvolvimento da China. Enquanto aprofundamos reestruturação econômica, vamos também avançar com a reestruturação política. Caso contrário, não podemos alcançar o objetivo final da reforma econômica e o desenvolvimento da modernização não vai continuar. Vamos respeitar e proteger os direitos humanos, defender a equidade social, e unir esforços para alcançar o desenvolvimento livre e o desenvolvimento do povo próprio. Esta é a marca mais importante de um país democrático sob o império da lei. É também uma garantia básica para uma paz duradoura e de estabilidade do país.

A China será mais aberta ao mundo. A cooperação mutuamente benéfica é uma estratégia de longo prazo que chegará com nossa abertura para o mundo.Vamos seguir regras internacionais e expandir laços comerciais com outros países. Continuaremos a melhorar o ambiente de investimento para investidores estrangeiros, aperfeiçoaremos a estrutura de utilização de capital estrangeiro e exploraremos novas formas de investimento no exterior. A China está empenhada em promover a construção de uma sociedade justa e igualitária, inclusiva e ordenada, com ordem financeira internacional e um sistema comercial internacional aberto e livre. Nós somos contra o protecionismo em todas as formas. No processo de modernização, vamos não só continuar a trazer e utilizar conquistas avançadas do resto do mundo nas áreas econômicas, científicas e tecnológicas, mas também vamos referir as realizações da civilização humana nas áreas de gestão social e desenvolvimento cultural.

Como a China pode reduzir a desigualdade de desenvolvimento entre nós e os países avançados? Como a China pode melhorar a sustentabilidade para seu forte crescimento? Acredito que duas coisas são de fundamental importância: primeiro, a educação e segundo, a ciência e a tecnologia. A China formulou respectivamente os programas de educação, de ciência e tecnologia a médio e longo prazo. Vamos concentrar nossos esforços na implementação desses dois programas e vamos construir um país poderoso em recursos humanos e inovação em 2020.

China continuará a levar adiante seu desenvolvimento cultural. O desenvolvimento de um país e rejuvenescimento de uma nação precisam não só de uma grande força econômica, mas também de grande força cultural. Os valores morais e sabedoria retiradas da civilização de 5.000 anos da China pertencem não só à China, mas também ao mundo. Vamos vigorosamente desenvolver programas culturais e acelerar o desenvolvimento do sistema ideológico e ético que seja compatível com o nosso esforço de modernização socialista e consistente com as virtudes tradicionais de nossa nação. Nós respeitamos a diversidade de civilizações e vamos aumentar as comunicações e os intercâmbios com outras civilizações para criar um vínculo cultural comum para a humanidade. A nação chinesa, que criou um milagre econômico, criará um novo esplendor cultural.
 
Senhor Presidente, caros colegas,

O mundo do século 21 está longe de ser tranquilo, mas já passaram os dias quando os problemas eram resolvidos pela guerra. A paz e o desenvolvimento permanecem como os dois principais temas do mundo.

A China vai permanecer firmemente comprometida com o desenvolvimento pacífico. Você pode perguntar qual é a essência do desenvolvimento pacífico. É para promover um ambiente pacífico internacional para o nosso desenvolvimento e, ao mesmo tempo, contribuir para a paz mundial através do nosso desenvolvimento. Isso é algo inerente do conceito de socialismo com características chinesas.

No processo do desenvolvimento, a China continuará a tomar como sua própria responsabilidade a promoção, o progresso e a prosperidade comum da humanidade. Vamos buscar e ampliar interesses convergentes com outros países. O desenvolvimento da China não irá prejudicar ninguém, nem representam uma ameaça para ninguém. Existiram grandes potências que obtiveram grande desenvolvimento e procuraram a hegemonia. A China nunca irá seguir os seus passos.

A
China insiste em ser amigável, baseada em princípios e firmemente defende os seus interesses nacionais essenciais. Quando se trata de soberania, unidade nacional e integridade territorial, a China não vai se render nem se comprometer.

A China continuará a apoiar firmemente o papel de liderança das Nações Unidas nos assuntos internacionais. Iremos, como sempre, respeitar a Carta das Nações Unidas e cumprir as nossas obrigações sob as convenções internacionais. Vamos intensificar a cooperação com os países em desenvolvimento, e apoiar as suas maiores influências nos assuntos internacionais. Vamos manter-se sempre um bom parceiro e irmão de países em desenvolvimento.

Estabilidade e desenvolvimento da China são propícios para um ambiente internacional mais pacífico, uma ordem internacional mais democrática, uma economia global mais próspera e um mundo mais harmonioso e civilizado. O desenvolvimento da China é uma oportunidade para o mundo. E o mundo irá ganhar com todas as coisas boas de uma China que está em melhor situação. A história vai provar isso.

Senhor Presidente, caros colegas,

A China que se desenvolve de forma pacífica, a China que está cheia de vigor e vitalidade e a China que está disposta e pronta para cumprir suas responsabilidades sempre avança junto com o mundo. Vamos dar as mãos para trabalhar pela paz duradoura e pela prosperidade no mundo.

Obrigado.
 

Situação das Mulheres Chinesas na Antiguidade


Na história chinesa, quer na dinastia Tang, que era uma época mais aberta e próspera, quer na dinastia Qing, no século XIX, as mulheres eram tratadas como bonecas dos homens, mais especificamente dos imperadores. Elas tinham pouca voz para se defenderem. As mulheres eram obedientes perante o poder machista. Presas pelos princípios morais, as mulheres chinesas eram submetidas a um controle rígido.
De acordo com os tópicos a seguir, é possível perceber um pouco sobre a posição das mulheres chinesas na antiguidade:
1º) os homens podiam ter concubinas, mas a mulher divorciada era discriminada pelos outros;
2º) a sociedade era mais crítica ao tratar de uma mulher adúltera do que de um homem adúltero;
3º) as mulheres não tinham acesso a ensino;
4º) quando crianças, as mulheres eram obrigadas a ter os pés envolvidos em panos e assim ficavam deformados. Isso era feito porque, na visão dos homens, os pés pequenos eram mais bonitos. Essa prática causava muitas dores;
5º) as mulheres não conseguiam casar novamente após se tornarem viúvas.
A posição social tem ligação direta com a economia. Sendo uma sociedade cuja atividade principal era agricultura, a sociedade antiga chinesa precisava de mais mão de obra para a economia se desenvolver. Entretanto, as mulheres não têm como competir fisicamente com os homens. A dependência das mulheres chinesas no campo econômico era o principal ponto que resultava na desvalorização das mulheres. Os homens eram os responsáveis por sustentar a família e as mulheres existiam para servir aos homens e manter a família de geração a geração. Mesmo que muitas coisas variassem de dinastia a dinastia, a situação geral das mulheres mudava pouco.

Desde a dinastia Han que o imperador Liu Che(156B.C-87B.C) escolheu o Confucionismo como a ideia central para governar o povo e controlar as diferentes filosofias, o país passou a ter uma base mais sólida como ‘‘muralha’’ no campo ideológico. Apesar de o Confucionismo alterar de vez em quanto, o princípio moral não mudou na área de padrões morais para mulheres. Mulheres tinham que cumprir princípios morais para serem admitidas na sociedade. Dessa maneira, o Confucionismo serviu para a sociedade machista onde as mulheres eram pessoas invisíveis no palco econômico e político.

Discrinação



Antigamente a China era um país fechado, por isso alguns estrangeiros podem não ter informações corretas sobre a China. Por exemplo, alguns brasileiros responderam em nossa entrevista que na China existe uma forte discriminação com os estrangeiros. Bem, apesar da China não ser um país formado por imigrantes, e por isso os chineses têm características físicas muito particulares, como os olhos puxados, os cabelos lisos e a pele amarela, nos últimos anos têm crescido o interesse dos chineses em conhecer pessoas de outros países. Você não encontrará chineses mais velhos com os olhos azuis ou verdes, cabelo loiro e pele bem branca ou negra. Mas, ultimamente, tem aumentado o número de estrangeiros na China e também o número de casamentos entre chineses (as) e estrangeiras (os). Existe uma frase popular que demostra os pensamento dos chineses sobre esse assunto, ela diz: “Gostamos mais de estrangeiros e invejamos outros países”. Depois que o presidente Deng Xiao Ping(1983-1986) começou a abrir as portas da China para outros países, a China recebeu turismo, estudantes e trabalhadores de outros lugares. Em pouco tempo muitas chinesas realizaram o sonho do casamento, não com chineses, mas sim com estrangeiros. Além disso, essa foi uma porta para que relações de amizades entre chineses e diversos estrangeiros se iniciassem. Hoje em dia, a admiração dos chineses pelos estrangeiros continua. 


Li em um blog a história de uma africana que viajou para a China e muitos chineses queriam tirar foto com ela, pois estavam encantados com sua beleza diferente. Para conhecer detalhes da história, veja em …www.wuhunews.cn/news/201008/243784.html 2010-8-2.......................................

    Também tem muito chineses fomosos casaram com estrangeiros.
www.xici.net/d67481247.htm 2011-11-3 - 百度www.mf08s.com/y/o/o13/201105/325373_5.html 2011-5-13 -  
Esse é um exemplo para mostrar que a China não é um país conhecido pelo racismo nem pela discriminação. Nós, chineses, queremos muito conhecer pessoas de outras nacionalidades! Visite a China e faça parte da nossa família. Essa é a nossa China!

 

quinta-feira, 17 de novembro de 2011

Feijão vermelho com leite de nata


Enquanto o feijão e o arroz aparecem em todas as refeições dos brasileiros, o feijão é servido como sobremesa ou doce na China. Além da diferença de sabor, salgado no Brasil e doce na China, o feijão raramente entra em pratos principais da nossa alimentação. Embora tenha vários tipos de feijões na China, preferimos feijão verde, vermelho e amarelo, entre os quais indicamos um doce bem famoso e comum, feijão vermelho com leite de nata.





Ingredientes (porção para 2 pessoas):
500ml de leite
3 claras de ovo
2 xícaras de açúcar
100g de feijão vermelho

1. Coza os feijões com açúcar até abrirem as cascas.

2. Coloque em uma vasilha água fria com açúcar e junte os feijões cozidos para esfriar.

3. Reserve as claras em uma tigela.

2. Esquente o leite com açúcar e desligue o fogo antes de ferver..

3. Coloque o leite em uma tigela e deixe esfriar.
4. Quando formar uma nata em cima do leite, adicione o leite na tigela de claras, levante a nata do leite com uma faca ou um pauzinho para que ele possa escorrer.

5. Após misturar a clara e o leite, coloque a mistura na outra tigela com a nata.

6. Coza a vapor a mistura da tigela por 15 minutos.

7. Bote os feijões em cima do leite.
8. Sirva frio.

Bom apetite!


 

Artes Marciais Chinesas





A arte marcial é uma parte muito preciosa da cultura chinesa. Existem vários apaixonados por artes marciais divulgando essa cultura pelo mundo todo. No Brasil, as artes marciais chinesas, por causa da velocidade e da força, já se tornaram populares, principalmente entre os jovens. Mas sobre essa cultura tradicional, vimos pelas entrevistas realizadas que alguns brasileiros têm um pensamento errado sobre o assunto. Alguns entrevistados acreditam que todos os chineses sabem artes marciais e que essa arte é um esporte muito comum entre a população. Como chineses, nós vamos esclarecer esse equívoco.
Artes marciais chinesas fazem parte da cultura tradicional, mas não são esportes tão populares entre o povo. Hoje em dia, artes marciais, em especial os estilos de luta, só aparecem em filmes de ação, escolas de artes marciais, concursos de esportes ou como um tipo de
show nos templos.

Muitos brasileiros têm interesse nesta cultura chinesa, portanto, vamos ver a história e diferentes tipos das artes marciais chinesas. 

 Muitos estudiosos creem que as artes marciais chinesas têm uma origem na sociedade primitiva, que eram praticadas como um tipo de proteção na luta com os animais. Durante a dinastia de Zhou, as artes marciais apareceram nas escolas como uma parte do ensino. Até a época de Chunqiu (770 A.C.-476 A.C.) e Zhanguo (475 A.C.-221 A.C.), elas começaram a ser utilizadas na guerra. Já outro grupo de especialistas crê que uma parte das artes marciais tem origem no povo. Conforme algumas notas históricas, a maioria das artes marciais chinesas são originárias de Bodhidharma, um monge indiano, que viveu alguns anos no Templo Shaolin durante sua visita à China.
Também não se pode negar a forte influência dos estilos internos de wudang, famosa montanha onde nasceram praticamente os estilos de Tai Chi Chuan, Xing Yi Quan e Baguazhuang, entre outros.
Atualmente, as artes marciais chinesas têm dois estilos principais: estilos externos e estilos internos.
Estilos externos são o que a maioria das pessoas associa com as artes marciais chinesas. Os estilos são geralmente rápidos e explosivos, com foco na força física e agilidade. Algumas representações desses estilos são Shaolin Quan, Wing Chun, Zui Quan e Nan Quan. Por outro lado, estilos internos focalizam primariamente (como a própria classificação diz) nos elementos internos, como a concentração, a consciência de espírito, da mente e do potencial interno. Exemplo dessa modalidade são o Tai Chi Chuan e o Xing Yi Quan.1
Artes marciais não só são riquezas chinesas, mas também são patrimônios do mundo, que precisam ser respeitados e preservados. 

 
1Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.

O Livro Vermelho e o Retrato do Presidente se encontram em todos os lugares na China?





versão em chinês

Citações do Presidente Mao Tsé-Tung, O Pequeno Livro Vermelho, ou O Livro Vermelho (como é mais conhecido no Ocidente) é uma coletânea de citações do presidente da República Popular da China Mao Tsé-Tung e uma forma de culto à sua personalidade. Foi organizado por Lin Biao, Ministro da Defesa de Mao. O livro possui 33 capítulos. Seus tópicos abordam a ideologia de Mao, conhecido no Ocidente como Maoísmo ou oficialmente como "Pensamento de Mao Tsé-Tung". Inicialmente publicado na China, teve distribuição internacional após abril de 1964.

versão em português

A distribuição subsidiada deste livro pelo governo chinês fez com que O Livro Vermelho se tornasse o segundo livro mais vendido na história, atrás apenas da Bíblia Sagrada, tendo aproximadamente 900 milhões de cópias impressas. A popularidade do livro está ligada ao fato de que é uma exigência "não-oficial" para todo cidadão chinês possuir o livro, exigência essa que se fez notar especialmente durante a Revolução Cultural (1966-1976).

 Durante a Revolução Cultural, o livro passou a ser estudado não só nas escolas, mas também sua leitura era exigida no mercado de trabalho. Em todos os setores da sociedade, como indústria, comércio, agrícola, administração civil e os setores militares, sessões de leitura do livro eram organizadas durante várias horas por dia no trabalho.
Durante os anos 60, o livro era um ícone importante na cultura da China, tão visto quanto a imagem de Mao. Em cartazes e quadros criados pelos artistas de propaganda do PCC (Partido Comunista da China), Mao era muitas vezes visto com uma cópia do livro nas mãos. Depois do fim da Revolução Cultural em 1976, a importância do livro diminuiu consideravelmente.
Retrato do Presidente Mao está pendurado na Tribuna Tianmen.
Em 1978, na China se aplicou a política de reforma e abertura. Foi quebrado o modelo padrão que era cultural monótono e uniforme. A vida cultural do povo ficou diversificada. Especialmente, o povo chinês pode pensar e escolher livremente e decidir seu próprio destino. O país passou de um regime fechado para um regime de abertura e autoconfiança. As mudanças na mente e na ideologia suscitaram a criatividade e a atividade do povo, contribuindo para o grande desenvolvimento econômico nos últimos tempos. Hoje em dia, o culto de personalidade do Presidente não existe mais. O Livro Vermelho já não é uma exigência. São inúmeros os tipos de livros nas bibliotecas e livrarias. As pessoas podem escolher em função de seus gostos. Como consequência, O Livro Vermelho se tornou desconhecido para os jovens. A maioria deles somente conhece o nome do livro. Algumas pessoas possuem o livro por causa da nostalgia, mas, normalmente, essas pessoas são mais velhas. Em algumas cidades grandes e pontos turísticos, esse livro ainda está sendo impresso e vendido. Podemos dizer que a época em que se trata o Livro Vermelho como o material importante para educação escolar e para admiração oficial do presidente já acabou.

algumas cédulas com efígie do Presidente Mao

Na China o Presidente Mao é visto oficialmente como um grande revolucionário, estrategista, mentor político, militar e salvador da nação. Muitos chineses acreditam também que, através de suas políticas, ele lançou os fundamentos econômicos, tecnológicos e culturais da China moderna, transformando o país de uma ultrapassada sociedade agrária em uma grande potência mundial. Além disso, Mao é visto por muitos como poeta, filósofo e visionário. Como consequência, seu retrato continua a ser exibido na Praça Tiananmen (Praça da Paz Celestial) e em cédulas de Renminbi (moeda chinesa). Algumas casas (em sua maioria na zona rural e de idosos) também pendem o retrato do presidente na parede como forma de admiração. Todavia, hoje em dia este fenômeno acontece raramente e não tem nada ver com a política e é um comportamento bem pessoal.
(uma música muito legal intitulada Citações do Presidente Mao, cantada por um cantor popular da China)

Caranguejo Bêbado


Caranguejo Bêbado
Antes de falar sobre a preparação de caranguejo bêbado, a primeira coisa que quero dizer é para você ficar tranquilo, não se assuste com a comida crua. Ainda que o fato de que comer caranguejo cru na China seja bem estranho para os brasileiros, penso que ninguém consegue resistar à tentação do caranguejo bêbado, prato típico e famoso na zona litoral. Chama-se “caranguejo bêbado” não só pela utilização do licor como tempero principal, mas também pelo dos degustadores.
Vamos ver como se faz e bom apetite.




Ingredientes:
500g de caranguejo
100ml de licor de arroz
100ml de licor normal
Sal a gosto
1 colher de chá de açúcar
5 ou 6 alhos-porós
Uma raíz de gengibre
Pimenta a gosto
Cascas secas de duas bergamotas

1.Lave os caranguejos.

2.Leve ao fogo a água com sal, açúcar e pimenta.

3. Deixe esfriar a mistura de temperos.

4. Adicione o licor de arroz e o licor normal à mistura de temperos (fria).

5. Separe um refratário.

6. Coloque o alho-poró, o gengibre e as cascas secas no fundo da caixa.

7. Coloque os caranguejos em cima dos ingredientes.

8. Cubra os caranguejos com ingredientes do passo 6 novamente. Aperte bem para que fique o mínimo possível de ar entre os caranguejos.

9. Adicione a mistura de temperos por cima.

10. Feche bem a caixa e coloque na geladeira por 4 dias.

11. Corte os caranguejos quando for servir.

 


China, O Reino das Bicicletas


A China é conhecida como o reino das bicicletas. A bicicleta, para muitos chineses, traz lembranças de uma vida inteira, assim como o assento traseiro do carro para os americanos. Quase todas as pessoas com mais de 30 anos têm algumas histórias românticas envolvendo passeios em uma bicicleta.
Na década de 80, a China começou a receber os olhares do mundo. Uma foto de um bicicletário em frente à Praça de Tian´an Men tornou-se uma imagem representativa das cidades chinesas e, desde então, essa foto faz parte do imaginário dos estrangeiros.













A China tem muitas histórias com bicicletas. No filme O Último Imperador, o professor ofereceu uma bicicleta ao Pu Yi, o último imperador da dinastia Qing como presente. Esta cena mostra o primeiro aparecimento da bicicleta na China. Naquela época, as bicicletas eram importadas, sendo acessível apenas para a classe alta, um elemento de luxo. Nos meados do século XX, a bicicleta começou a se popularizar entre o povo. Fábricas de bicicleta foram instaladas em todas as partes do país. Nas décadas de 80 e 90, a bicicleta tornou-se o transporte mais importante na China. Nas horas de pico, milhares de bicicletas enchiam as ruas das cidades. Segundo estatísticas, cada família teve 1.82 bicicletas em média em 1998. Por causa desses números, a China foi nomeada como “o reino das bicicletas”. 
 












Hoje em dia, a bicicleta já não é tão usada como um transporte diário. Ela foi substituída por ônibus, metrô e carros privados. A quantidade total mantém-se grande, mas a posse de cada pessoa diminuiu. As ruas de Beijing, hoje, são marcadas pelas filas de carros como em qualquer metrópole do mundo. As bicicletas já são difíceis de serem notadas nas ruas principais.






















Enquanto a bicicleta retirou-se da nossa vista como um transporte diário, ela transformou-se em um novo estilo de vida: ecológico e saudável. Os jovens gostam de mostrar as técnicas com as fantásticas manobras com a bicicleta. Além disso, muitos ecologistas apelam para o povo sair de bicicleta para substituir os carros, porque dessa maneira a população pode contribuir para a proteção ambiental e a diminuição de engarrafamento.



Os Jogos Olímpicos da China

Sendo a China um país que possui uma tradição nos esportes, os chineses mostram essa prática não apenas na vida cotidiana, mas também nos Jogos Olímpicos. Depois da execução da política de Reforma e Abertura, o governo chinês se livrou das limitações de várias áreas e, como ocorreu na economia, os chineses começaram a ter mais destaque nos Jogos Olímpicos. No ano de 1984, em Los Angeles (EUA), ocorreu a primeira apresentação e participação da seleção chinesa e, desde aquele momento, a China tornou-se um membro oficial da família dos Jogos Olímpicos. Como todo o mundo sabe, Pequim já realizou os Jogos Olímpicos em 2008, este foi um palco para mostrar a cultura chinesa e, ao mesmo tempo, ofereceu uma oportunidade para o mundo conhecer a força do esporte na China.
Diferente do sistema de esporte profissional dos outros países, o governo chinês sempre dá mais importância ao esporte nacional e investe muito na formação dos atletas. Embora este sistema especial ainda não seja perfeito, é indiscutível que já ajudou nosso país a treinar vários atletas excelentes e ganhar muitas vitórias históricas.
Há modalidades nas quais a China tem vantagens absolutas e sempre ocupa um lugar de destaque no pódio, como no tênis de mesa, badminton, ginástica, saltos ornamentais e levantamento de peso. É importante salientar que nos Jogos Olímpicos de Pequim a China ultrapassou os EUA e, pela primeira vez, ocupou o primeiro lugar no número de medalha de ouro.

Além disso, nos Jogos de Inverno, mesmo que seja uma seleção muito jovem, a China já teve alguns sucessos notáveis, sobretudo em patinação de velocidade em pista curta e esqui estilo livre.
Agora você vai me acompanhar e entrar no mundo olímpico chinês. Você irá conhecer melhor as modalidades mais e as estrelas internacionais do esporte na China.

















A China Está no Caminho


A situação atual e o futuro do transporte público da China
Hoje em dia, tendo formado a rede de transporte relativamente completa, o transporte público chinês pode oferecê-lo uma experiência de rapidez e conveniência.
Para viajar à curta distância, metrô e ônibus são suas boas opções. A China possui atualmente 1.000 km de extensão de metrô e esse número chegará a 3.000 km em 2015. As linhas de metrô cobrem dez cidades e a intenção é implantar o sistema em outras 25. O governo espera que a ampliação do metrô ajude a reduzir a poluição e a melhorar o trânsito nas grandes cidades do país.
Além disso, ônibus também é uma das maneiras mais comuns para se deslocar. Com o preço baratíssimo,1 yuan (R$0.25), você pode ir para onde quiser. Porém, o defeito dele é que vai demorar mais tempo se encontrar engarrafamento.
E a China está planejando resolver alguns dos problemas de trânsito do país construindo ônibus com base vazada, por onde poderão passar carros. A intençao é fazer um melhor uso do espaço e evitar que sejam necessárias reformas e ampliações das estradas. Assim, os passageiros do transporte público ficariam no andar de cima do ônibus, e por baixo, os motoristas teriam o espaço semelhante ao de duas vias de mão única em uma ponte. Esses modelos de ônibus devem ser inicialmente desenvolvidos em um distrito da capital do país, Pequim.
Referindo-se ao transporte à longa distância, ferroviária e aviação são as maneiras principais quando os chineses se deslocam. Entretanto, com tecnologia inovada e velocidade alta, o trem bala é a forma de transporte mais rápida e mais conveniente, sendo também o grande orgulho do povo chinês.
A China inaugurou em 2009 uma linha de trem de alta velocidade mais rápida do mundo, que une em 3 horas as cidades de Wuhan (centro) e Guangzhou (sul), com uma média de 350 km/hora. Este trem é o meio de transporte terrestre mais rápido com a etiqueta "made in China". Até 2020, a China terá 16 mil km de linhas de alta velocidade, o maior programa ferroviário do mundo. E o que a China está fazendo também vai beneficiar a integração econômica do país com grande dimensão de área e população.
Terminal 3 de aeroporto da China
O país que era o reino das bicicletas até pouco tempo atrás, tem desenvolvido uma rede de transporte público e se tornou o maior mercado automobilístico do mundo. Mas com 1,3 bilhão de habitantes, a China ainda está assumindo o grande estresse de transporte e está sempre se esforçando para desenvolver um transporte público com uma tecnologia mais avançada, eficácia mais alta e energia mais limpa. A China está no caminho!